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<h1>Presidente Da Alphabet Revela O Que Uma Empresa Precisa Para Virar O &quot;pr&oacute;ximo Google&quot;</h1> <p>Uma contribuir de escrit&oacute;rio apalpada pelo chefe em uma reuni&atilde;o ap&oacute;s repelir tuas investidas. Uma balconista assediada depois de ser levada at&eacute; o fundo da loja pelos patr&otilde;es. Uma produtora de televis&atilde;o provocada diariamente pelos superiores pra mostrar os peitos. Os tr&ecirc;s casos foram relatados &agrave; Folha e t&ecirc;m algo em comum —nenhum foi denunciado pelas v&iacute;timas, que tiveram p&acirc;nico de perder o emprego ou sofrer hostilidade ainda superior. O n&uacute;mero de den&uacute;ncias de ass&eacute;dio sexual no servi&ccedil;o e a&ccedil;&otilde;es na Justi&ccedil;a nesse motivo, que vinha crescendo com a expans&atilde;o do movimento feminista no estado nos &uacute;ltimos anos, perdeu for&ccedil;a com a recess&atilde;o e o desemprego. Dados do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho declaram que 2015 representou uma interrup&ccedil;&atilde;o num movimento de alta que vinha sendo registrado desde 2012 no volume de den&uacute;ncias, estimuladas por campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o sobre o ass&eacute;dio.</p> <p>Em 2016, que marcou o segundo pior saldo negativo do emprego na hist&oacute;ria —com 1,tr&ecirc;s milh&atilde;o de vagas perdidas— o n&uacute;mero de den&uacute;ncias de ass&eacute;dio sexual se estagnou em 248. Neste ano, foram 144 at&eacute; julho. A colaborar de escrit&oacute;rio ouvida pela Folha, que trabalha no ramo de educa&ccedil;&atilde;o, argumentou ter sido perseguida por um gerente depois de se recusar a ter rela&ccedil;&otilde;es sexuais com ele.</p> <p>Ele a chamava pra sua sala com o pretexto de falar servi&ccedil;o, tocava nos seus seios e a intimidava. &Agrave;s vezes ia at&eacute; tua mesa e esfregava o p&ecirc;nis nela. A produtora de Televis&atilde;o relatou &agrave; reportagem que era assediada todo dia por um chefe que fazia coment&aacute;rios a respeito seus peitos e insinuava que ela deveria fazer sexo com ele. O ass&eacute;dio era feito em p&uacute;blico, e passava por brincadeira.</p> <ol> <li>Como ativar a lanterna pra tirar imagens/v&iacute;deos</li> <li>Darling of the Neighborhood ou -Compostura, Menina</li> <li>A maioria n&atilde;o ganham NADA ou quase nada</li> <li>Construir um arquivo de Ideias</li> <li>doze Matheus In&aacute;cio</li> <li>quatro ou cinco dias - o essencial de Bangkok</li> <li>Unhas e maquiagem</li> </ol> <p>O procurador Ramon Bezerra dos Santos, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Servi&ccedil;o, declara que &eacute; muito trabalhoso apurar um caso de ass&eacute;dio sexual no servi&ccedil;o. As a&ccedil;&otilde;es movidas pelo MPT, com apoio na apura&ccedil;&atilde;o das den&uacute;ncias das v&iacute;timas, t&ecirc;m como prop&oacute;sito responsabilizar a corpora&ccedil;&atilde;o pelo ass&eacute;dio. Empregadores condenados t&ecirc;m que pagar indeniza&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres e assinar termos de ajuste de conduta. Pra responsabilizar o agressor, as v&iacute;timas precisam comparecer &agrave; Justi&ccedil;a comum cobrar danos morais, ou denunciar o crime &agrave; pol&iacute;cia. Se o ass&eacute;dio ocorre em &oacute;rg&atilde;o p&uacute;blico, a trajet&oacute;ria &eacute; um recurso administrativo.</p> <p>O ass&eacute;dio sexual s&oacute; &eacute; crime no Brasil quando ocorre no ambiente de trabalho. &Eacute; acordado como &quot;constranger uma pessoa&quot; para &quot;obter vantagem ou favorecimento sexual&quot;, aproveitando-se da circunst&acirc;ncia de superior hier&aacute;rquico. &Eacute; o que relata ter sofrido Viviane Magalh&atilde;es, 45. Ela come&ccedil;ou a trabalhar cedo, com mais ou menos quinze anos, e conta que foi assediada no segundo emprego, uma loja de roupas no bairro onde morava.</p> <p>Magalh&atilde;es confessa ter sido tocada pelos tr&ecirc;s donos da loja. Como outros crimes de viol&ecirc;ncia sexual contra a mulher, o ass&eacute;dio sexual no trabalho &eacute; subnotificado. No Estado de S&atilde;o Paulo, foram registrados apenas 159 boletins de situa&ccedil;&atilde;o at&eacute; julho. De acordo com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Servi&ccedil;o, n&atilde;o h&aacute; setor de atividade econ&ocirc;mica que concentre n&uacute;mero maior de casos. A dificuldade &eacute; pulverizado, dizem os procuradores. C.V., sobre o dono da joalheria em que trabalhava. Dessa maneira que se casou, ela foi demitida. Pela hora de denunciar o ass&eacute;dio no lugar de servi&ccedil;o, &eacute; trabalhoso ultrapassar o temor de perder o emprego ou ficar estigmatizada, mostram as v&iacute;timas e ativistas feministas. Cida Bento, diretora do Centro de Estudos das Rela&ccedil;&otilde;es do Trabalho e Desigualdades.</p> <p>Marina Ruzzi, advogada especializada em agress&atilde;o contra a mulher, a &quot;precariza&ccedil;&atilde;o dos v&iacute;nculos trabalhistas&quot; explica a redu&ccedil;&atilde;o das den&uacute;ncias de ass&eacute;dio sexual. Para o procurador Bezerra dos Santos, a interrup&ccedil;&atilde;o da tend&ecirc;ncia de acrescento do n&uacute;mero de den&uacute;ncias vai na contram&atilde;o do movimento de conscientiza&ccedil;&atilde;o feito nos &uacute;ltimos anos. Dentre as den&uacute;ncias, sempre foi baixo o volume que desencadeia a&ccedil;&otilde;es, inferior a 10% dos casos, segundo ele. Quando d&aacute; falso uma programa&ccedil;&atilde;o, eles dizem que foram estuprados na m&aacute;quina.</p>