“Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes”: autoetnografia na arte de Emicida

Texto originalmente escrito na transição do ano 2019 para 2020, foi posteriormente revisado e ajustado pra inclusão de neolinguagem e neopronomes.

Aviso de conteúdo: o texto faz menção a suicídio, campanhas de saúde mental, eventos políticos brasileiros da história recente do país, episódios de racismo e outras violências.

Resumo

O ensaio explora a plasticidade da noção de “autoetnografia” a partir da arte do rapper brasileiro Emicida. Para tanto, é feita uma observação de natureza qualitativa e incursão etnográfica na música “AmarElo”, lançada no ano de 2019 como single da sua obra mais recente e álbum de mesmo nome. Emicida é um compositor e poeta brasileiro de origem popular e identificado com uma militância política através da arte e da cultura de rua. Sendo assim, o ensaio constitui um estudo preocupado com uma intersecção estabelecida entre a ciência etnográfica e a arte popular, buscando explorar um diálogo possível e desejado entre ambas.

Introdução

Tendo nascido e crescido nas periferias da cidade de São Paulo, Leandro Roque de Oliveira, mais conhecido como Emicida, se consolidou como um expoente da cultura hip hop brasileira, principalmente como compositor de rap. Segundo o compositor: “a vida inteira a gente tá cantando sobre ascensão, sobre quebrar barreira e vencer e mostrar como a vitória também pode ser possível”. Seu trabalho, sua trajetória artística, sua poesia significaram sempre e desde o início um hino de ascensão, uma narrativa de triunfo. “Triunfo” este que partiu de algum chão, de alguma territorialidade, e que também deu título ao seu primeiro single de grande sucesso.

“Eu sonho mais alto que drones! Combustível do meu tipo? A fome!”. Com efeito, a obra de Emicida possui um sentido sócio-político, isto é, está identificada com uma militância política através da arte e da cultura de rua, popular, periférica. Aqui é fundamental destacar que o compositor fala de uma experiência periférica em sua obra, uma narrativa vivenciada por ele mesmo enquanto sujeito. A “vida periférica” é teorizada por este ensaio como uma realidade singular a qual se pertence ou não, com respaldo no trabalho de Elaine Oliveira (2013), mencionado mais adiante. Sendo assim, a obra de Emicida como um todo constitui um enorme campo para a incursão etnográfica.

Numa perspectiva um pouco mais profunda e descolonial, é possível perceber na arte de Emicida os fundamentos daquilo que se compreende no âmbito dos estudos etnográficos como uma técnica metodológica particular: a autoetnografia. Embora arte e ciência constituam formas de saber, diferentes ou que “operam” de forma distinta, dentro de sistemáticas ou de dinâmicas de organização/disposição e com meios e linguagens particularmente próprios, estas formas de saber não podem ser hierarquizadas e sequer se pode negar ou ignorar a potência promovida por um tal encontro.

Portanto, este ensaio busca trabalhar e ampliar a noção de autoetnografia a partir da arte de Emicida, vislumbrando seu potencial como campo de incursão etnográfica. Existe o interesse em explorar a intersecção estabelecida entre a ciência etnográfica e a arte popular, pela apresentação de um diálogo não só possível entre ambas mas manifesto neste caso.

(Auto)etnografia entre concepção metodológica e as narrativas de si na arte

Este estudo parte de uma incursão etnográfica tributária da autoetnografia realizada por Emicida na música “AmarElo”, lançada em 2019. Autoetnografia deve ser compreendida, aqui, como a descrição ou narrativa que pressupõe um conhecimento profundo e fidedigno sobre si e sobre a própria realidade. A etnografia, por sua vez, deve ser entendida na acepção proposta por Restrepo (2016). Com efeito, este autor estabelece uma distinção entre três tipos possíveis de etnografia: 1) etnografia como técnica; 2) etnografia como metodologia e; 3) etnografia como método, termos frequentemente utilizados como sinônimos mesmo na literatura especializada, mas que designam coisas distintas, segundo a proposição do autor.

Numa dimensão técnica, a etnografia se relaciona com o instrumento de investigação circunscrito à observação participante, por sua vez delimitada pela vivência em determinada realidade que se pretende descrever ou “falar sobre”. Esse sentido pode estar dialogando, por exemplo, com a afirmação de que a arte de Emicida constitui uma autoetnografia, já que o compositor partilha dos fundamentos de observação, vivência e conhecimento profundos daquela realidade da qual fala, sendo ele mesmo um sujeito que estabeleceu, naquele chão – isto é, em uma determinada territorialidade – relações, contexto e tempo histórico.

Enquanto método, fala-se da etnografia como um gênero textual. Nesse ponto, está identificada com um estilo de escrita que se pretende profunda: a descrição etnográfica. E que, diferentemente da ficção, pressupõe algum critério de veracidade das informações auferidas (coletadas) e sistematizadas. Aqui também é possível estabelecer uma aproximação com a arte de Emicida. Embora ciência e arte operem de maneira distinta e apresentem as suas particularidades, isto é, linguagem, metodologias e interface diferentes, não são saberes passíveis de hierarquização. A arte de Emicida, diferentemente da “arte pela arte”, branca e burguesa, possui um sentido sócio-político manifesto, expressando uma narrativa verídica, verificável, coerente e coesa.

Não obstante, procuramos identificar nossa incursão em específico com uma terceira dimensão da etnografia, qual seja: a metodológica. Aqui há de se distinguir os dois aspectos deste ensaio: o de incursão etnográfica “exterior”, desenvolvido pile primeire autore do ensaio, e o de autoetnografia a partir da arte, de Emicida, desenvolvido, como argumentamos, pelo próprio compositor. Nesse sentido vale destacar a anotação de Restrepo (2016):

En tanto metodología, la etnografía no sería tanto la técnica de investigación de la observación participante como la manera de abordar la investigación misma. De ahí que algunos antropólogos hablen, incluso, de etnografía en situaciones que no implican observación participante como la interpretación de documentos históricos o en investigación basada exclusivamente en “informantes”. La etnografía como metodología, como encuadre, estaría definida por el énfasis en la descripción y en las interpretaciones situadas. Como metodología, la etnografía buscaría ofrecer una descripción de determinados aspectos de la vida social teniendo en consideración los significados asociados por los propios actores (RESTREPO, 2016, p. 32. Grifo nosso).

Em face do raciocínio aqui desenvolvido, resta justificada a metodologia assumida pelo ensaio e pode-se afirmar, ademais, que um diálogo entre a ciência e a arte não apenas é possível, como é desejável, principalmente por parte dos estudos qualitativos que corroboram contra-hegemonia nos territórios de disputa pela descolonização da Ciência. A arte de Emicida como um todo, especialmente a composição “AmarElo”, constitui um campo rico para a incursão etnográfica, além de consubstanciar o sentido último do estudo etnográfico que se pretende de natureza qualitativa, qual seja: o conhecimento profundo de uma dada realidade ou contexto.

“AmarElo” da poesia à política em texto e contexto

Para que se possa compreender o campo de incursão no sentido proposto, é importante caracterizá-lo. A música “AmarElo” faz parte da mais recente obra lançada pelo rapper Emicida, de nome idêntico ao da faixa musical, e foi divulgada, não por acaso, em setembro de 2019. Setembro é o mês em que se realiza a campanha de atenção à Saúde Mental no Brasil e combate ao suicídio, apelidada “Setembro Amarelo”. Setembro de 2019 também fora o mês em que se completou o ciclo de um ano, desde a corrida presidencial de 2018 no Brasil, que resultou na ascensão de uma ideologia fascista e disseminadora de ódio, identificada à direita do espectro político nacional.

Após esse momento histórico, outra campanha fora disseminada, sob o apelido “Ninguém solta a mão de ninguém!”. O sentido desta campanha está próximo ao da mensagem sugerida por Emicida em seu single, tanto através do jogo de palavras pretendido com “Amar” e “Elo”, como pelo fato do compositor ter consolidado uma parceria musical absolutamente representativa e necessária, com duas artistas queer do cenário musical brasileiro, Majur e Pabllo Vittar, identificadas com um segmento da sociedade diretamente ameaçado pela ideologia fascista e de ódio, assim como o próprio compositor que é um homem negro e que alcançou o seu triunfo e ascensão no contexto de um país onde é possível identificar de forma constitutiva a presença de uma política difusa de extermínio e silenciamento do povo preto – apontada por Abdias do Nascimento (1978) dentre outres intelectuais.

Emicida, como um fino pensador de seu próprio tempo, dedica atenção ao contexto político pelo qual o Brasil esteve e ainda está imerso, utilizando um recurso ao sample de excerto da música intitulada “Sujeito de Sorte”, do compositor brasileiro Belchior, consagrada no álbum musical intitulado “Alucinação”, por sua vez outro elemento que remete aos temas-geradores de debate sobre saúde mental, assim como faz alusão aos aspectos sociais, culturais e políticos do processo de adoecimento:

Presentemente eu posso me considerar um sujeito de sorte, porque apesar de muito moço me sinto são e salvo e forte. E tenho comigo pensado, Deus é brasileiro e anda do meu lado. E assim já não posso sofrer no ano passado. Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro. Ano passado eu morri, mas este ano eu não morro!

É importante anotar a sutileza com a qual todos os elementos do contexto, da realidade vivida, são percebidos, descritos e trabalhados na arte de Emicida. O aspecto audiovisual da composição, lançada também no formato de videoclipe na oportunidade de setembro de 2019, a todo momento remete às dificuldades concretas, mas não definidoras per se, da vida cotidiana e periférica, isto é, chama a atenção para diversos recortes quanto a privilégios estruturais (ou a ausência deles), recortes de marcadores sociais da diferença, que devem ser levados em consideração pelo debate sobre a saúde mental, sobretudo no Brasil. Ao mencionar a “vida periférica”, a teorizamos enquanto:

(...) uma realidade singular, à qual se pertence ou não; as experiências, valores, regras e relações sociais, são marcadores do cotidiano da periferia, tornando-se vetores de diferenciação entre os moradores e os não-moradores. Para além dos moradores, as ruas da periferia são personagens das histórias narradas pelos rappers (...), são nelas que estas histórias se desenrolam. As ruas estreitas, a proximidade das casas e o tamanho reduzido destas tornam a periferia um “próximo”. É nesse espaço que os moradores convivem, socializam e brigam (...) é o lugar (...) onde se estabelecem as redes de sociabilidade (OLIVEIRA, 2013, p. 36).

Como diria Emicida, “a rua é nóiz”. Este é um sentido sócio-político que também preenche a música “AmarElo” sempre que mencionado, de forma mais ou menos sutil, em texto ou em vídeo. Sendo assim, é possível perceber o alinhamento do compositor com as questões concretas da vida cotidiana periférica. Entretanto, é necessário mais uma vez afirmar que uma tal atitude de Emicida não equivale à identificação de dificuldades como muros intransponíveis, como tem sido por vezes corroborado em certa literatura, mesmo no campo das ciências qualitativas, sob um olhar viciado decerto pelo racismo e etnocentrismo. A pobreza, as mazelas e a desigualdades não são uma autoevidência no contexto da periferia, mas, exatamente, foram construídas histórica e socialmente.

É um mundo cão, pra nós perder não é opção, certo? De onde o vento faz a curva, brota o papo reto. Não deixo quieto! Não tem como deixar quieto! A meta é deixar sem chão quem riu de nós sem-teto!

Só eu e Deus sabe o que é não ter nada, ser expulso. Ponho linhas no mundo, mas já quis por nos pulsos. Sem o torro nossa vida não vale a de um cachorro. Triste! 'Hoje cedo' não era um hit, era um pedido de socorro!

Emicida faz menção a outro episódio ocorrido no ano de 2019, relacionado à violência cometida por seguranças de duas redes de supermercado brasileiras contra uma pessoa negra seguida da cometida contra um cachorro, no contexto de ascensão do ódio e do fascismo no Brasil e de emergência do racismo mascarado. Cabe mencionar, ainda, o sutil diálogo que Emicida estabelece entre “AmarElo” e um outro single de sua autoria, sob o título “Hoje Cedo”, do ano de 2013. Ano marcado por intensa movimentação política – conhecida como “jornadas de junho” – e que desencadeou uma série de acontecimentos e disputas que resultaram também no momento histórico e político atual.

De acordo com a resenha do Canal Meteoro Brasil (2019), do YouTube, de fato, “Hoje Cedo” tratou-se de uma faixa lançada logo após o “Triunfo” de Emicida:

Seria difícil de reconhecer aqui, nessa música, o tal “pedido de socorro”, porque isso é depois do “triunfo” do Emicida. E ninguém precisaria ser socorrido depois do “triunfo”, certo? Errado! Volta pra letra de “hoje cedo” (...) Ele [Emicida] sabe onde ele chegou, é o que esses versos aqui mostram... mas, num outro momento, parece que ele tá carregando um peso sobre o qual a gente não sabe nada (...) Tem uns seis anos separando “hoje cedo” de “AmarElo”. Foi esse o tempo que a gente levou para entender que sofrimento era sofrimento... (METEORO BRASIL, 2019).

A obra de Emicida, como um todo, repercute de forma coesa e coerente, ainda que com uma sutileza própria da linguagem artística, da música. Emicida é um fino pensador e artista, que merece ser reconhecido também como autêntico etnógrafo da periferia, como um teórico da periferia. “AmarElo” é, como se tem defendido, um trabalho possuidor dos fundamentos e aspectos característicos de uma autoetnografia (descrição, veracidade, conhecimento profundo da realidade da qual se fala e tornado verificável). Possuindo também um sentido sócio-político potente e impossível de ser ignorado.

A partir desse esforço teórico mais sutil, Emicida se projeta para seus públicos, em nível de alcance, proporção e diversidade jamais comparados ao de grande parcela dos produtos acadêmicos de qualquer comunidade científica em uma sociedade periférica como a nossa, potencializando a realização de um debate urgente até mesmo para tais comunidades. Além disso, promove a saúde emocional e o empoderamento de segmentos populares e massivos da sociedade, como sugerido em seus versos:

Odiar o diabo é mó boi, difícil é viver no inferno. E vem à tona que o mesmo Império canalha que não te leva a sério, interfere pra te levar à lona. Revide!

Um diálogo entre as artes e os estudos etnográficos

O diálogo entre arte e etnografia não é uma novidade. Em verdade, a etnografia constitui um campo insurgente e contestador de realização das ciências qualitativas desde a sua gênese. Mesmo um grande marco para a antropologia social como Malinowski, considerado “pai” da etnografia, utilizava a fotografia e esboços de desenhos (croquis) como um instrumento para elaborar as suas descrições. Embora reconheçamos um valor histórico no seu registro, não entramos no mérito da discussão sobre relações de poder e o etnocentrismo presentes na obra de Malinowski, já que o foco aqui é ciência e sapiência pretas do sul global.

Com o tempo e o desenvolvimento de tecnologia audiovisual, não raro foram disseminadas as práticas de registro etnográfico no formato de documentários. Estudos como os de Marxem (2009) ampliam a discussão para os territórios de arte e cultura nas cidades e o seu alto desempenho e performance para uma “formação do olhar” e de etnografias visuais. Para esta autora, a arte é uma ferramenta etnográfica com a capacidade de ampliar, ilustrar e contrastar as narrativas dos que denomina “informantes” do trabalho etnográfico e, não obstante, outorga-lhes um papel ativo e criativo no trabalho de campo.

Nossa concepção neste ensaio, entrementes, parte do pressuposto de radicalização ainda maior da perspectiva crítica de Marxem e das ciências qualitativas, já que compreendemos, a partir dos ensinamentos de Emicida em “AmarElo”, a sua própria arte como discurso no qual os fundamentos e os aspectos característicos de uma autoetnografia estão presentes, em sua máxima potência. Entendemos Emicida como sujeito e autor da própria pesquisa, não como informante ou interlocutor. E este ensaio (nossa pesquisa) é tributário da pesquisa feita pelo compositor. Em conformidade a um excerto da poesia interpretada por Emicida, Majur e Pablo Vittar, que consideramos valiosos ensinamentos e de impacto jamais assemelhado:

Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes. Elas são coadjuvantes, não, melhor, figurantes, que nem deviam 'tá aqui. Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes. Tanta dor rouba a nossa voz, sabe o que resta de nós? Alvos passeando por aí... Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes. Se isso é sobre vivência, me resumir a sobrevivência é tirar tudo o de bom que vivi. Por fim, permita que eu fale, não as minhas cicatrizes. Achar que essas mazelas me definem é o pior dos crimes, é dar o troféu pro nosso algoz e fazer nós sumir (...).

Emicida, Majur e Pablo Vittar, em “AmarElo”, rompem quaisquer expectativas de previsão ou especulação “em nome” de determinado grupo social, popular, étnico, de diversidade sexual e de gênero, etc., de forma consciente e responsável, reivindicando o processo de elaboração das narrativas em circulação para si e sem deixar de apontar a existência das desigualdades. Trata-se do discurso sóbrio e do debate que vale a pena encampar. Por fim, não podemos deixar de anotar que Emicida celebra a vida real em atenção à saúde mental do povo preto e periférico, como grande artista e pensador que é. Por esta mesma razão, merece ser homenageado e lembrado pelo que realiza em vida.

Considerações Finais

A partir da arte de Emicida é possível vislumbrar os fundamentos e aspectos característicos de uma autêntica autoetnografia que radicaliza a crítica e descoloniza o olhar dentro do próprio campo das ciências qualitativas. A obra do artista como um todo e especialmente o single “AmarElo” constituem um campo de riqueza sem igual para o trabalho de incursão etnográfica e de educação para o olhar e para a vida. Esse tipo de perspectiva apenas consegue se estabelecer a partir de um comportamento ativo de reconhecimento, respeito e valorização da arte e do artista. Uma vez consolidado, o novo olhar permite a exploração de diálogos potentes entre ciência e arte, diluindo fronteiras entre saberes e pessoas.

Para não finalizar, deixamos as palavras do próprio artista e pensador como última mensagem deste esforço reflexivo e de valorização de seus ensinamentos, em conta de um olhar mais crítico:

“Aí, maloqueiro! Aí maloqueira! Levanta essa cabeça, Enxuga essas lágrimas, certo? Você mesmo! Respira fundo e volta pro ringue! Vai! ‘Cê vai sair dessa prisão! ‘Cê vai atrás desse diploma! Com a fúria da beleza do sol, entendeu? Faz isso por nós, faz essa por nós! Vai! Te vejo no pódio!”

(AmarElo, Emicida).

Referências

EMICIDA. AmarElo.

MARXEM, E. La etnografia desde el arte: definiciones, bases teóricas e nuevos escenarios. In: ALTERIDADES. Vol. 19, N. 37, 2009, p. 7-22

METEORO BRASIL. Emicida celebra você. Acesso em: out. 2019.

NASCIMENTO, A. O Genocídio do Negro Brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

OLIVEIRA, E. M. S. Identidade e reconhecimento na cultura de rua. Acesso em: 27 jan. 2020.

RESTREPO, E. Etnografía: alcances, técnicas y éticas. Bogotá: Envión editores, 2016.

Última atualização: 23 de dezembro de 2023, 19:41h.