#000694 – 23 de Julho de 2021

Estou a ler Changing Planes, da Ursula K. Le Guin, como a uma antropologia inventada. Faz-me lembrar As Cidades Invisíveis, mas no livro da autora americana são as civilizações que vêm a sua história contada, não as cidades. Nesta última história, algumas pessoas desenvolvem asas. São consideradas amaldiçoadas, pela cultura local. São assassinadas ritualmente. Não têm lugar no mundo. É uma inversão surpreendente da liberdade que a ideia de um humano alado provoca.