“Deus esconde os cristãos na sepultura, tal como o homem esconde secretamente as riquezas em lugar seguro.”

Deus esconde os cristãos na sepultura, tal como o homem esconde secretamente as riquezas em lugar seguro; aquele que morre o encontrará, e nada estará perdido — “Tomara que me escondesses, não somente das tempestades e dificuldades dessa vida, mas para a bem–aventurança e a glória de uma vida infinitamente melhor e diametralmente antagônica a esta”. A sepultura e o recolhimento dos cadáveres foi ordenado por Deus para simbolizar a humilhação do pecador — o “Hades” tem seguido a morte reunindo horrivelmente as vítimas — mas não para aquele que foi justificado pelo valiosíssimo e poderoso sangue de Cristo, por esse o crente triunfou! (Apocalipse 3:4, 5, 18; 4:4; 7:9, 13, 14; 19:14). A morte é poderosa demais para que possamos vencê–la, mas definitivamente não é poderosa demais para Deus (João 11:25), e no fim, Ele a derrotará definitivamente (1 Coríntios 15:50 – 57; cf. Apocalipse 21:4); razão, em que todo aquele que crer no Filho de Deus, deve esperar pela morte triunfantemente, pois para a Igreja, a morte é o caminho naturalmente a ser percorrido (mas sem dor e desespero); como Paulo que olha para o futuro distante e vê que o plano de Deus é glorificar, isto é, dar um corpo de ressurreição a todos os que foram justificados, é–nos dito em Romanos 8:30 que Deus “predestinou [...] chamou [...] justificou [...] e glorificou”, o glorificou é usado como um “perfeito profético”, falando sobre um acontecimento futuro como se o mesmo já tivesse sido feito, pois é certo que Deus o fará. Portanto, relativamente a quaisquer aspectos, “descanse em paz!”, faz sentido para o crente “em Cristo”, vivo ou morto

— Pr. Plínio Sousa, Instituto Reformado Santo Evangelho.