A morte do “eu”

“Seja melhor, Seja o primeiro, Seja o 1%, Seja mais, Seja melhor, Seja tudo...”


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Vende-se sonhos, como tudo no mundo, criam a necessidade aonde não existe; aonde não precisa; preenche o que já esta cheio; Todos necessitam do “sonho”, até você.

A morte do eu, é não se reconhecer, a morte acontece de forma paulatina, aos poucos se perde dentro de si, aquilo que havia de humano. Nós moldados em linhas indefinidas, tal como mundos distintos, somos tragados aos poucos por sonhos, metas, objetivos, vidas, que nunca nos pertenceram.

Eu nunca quis uma ferrari, ou ter o shape, ou ser milionário. Estes sonhos, foram entregues à mim como a solução, para um problema do qual nem sei se existe.

Cuidar do corpo e da mente é fundamental, buscar ser melhor é uma virtude bela... porém, apenas reproduzir àquilo que não é seu, é alienação.

Cheguei em tal conclusão, após notar que a muito tempo venho comentendo este erro. Tentei ser o que não era, viver em um mundo que não me pertencia, e se perder em mim mesmo.

Por isso, estou tentando me reconhecer novamente, olhar ao espelho e não me sentir um estranho, conversar comigo, alimentar o corpo e alma, viver e reconhecer o que busco e o que posso entregar.

Claro, é um processo, que o tempo vai se encarregar de me dizer se de fato melhorei. Assim vale para todos nós.


Atenciosamente, Mouzinho.

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