#002045 – 02 de Janeiro de 2024
Treino, ainda poupando o ombro, filme do Blomkamp e uma ideia de finalmente ter aulas de guitarra. Conto para concurso que vai avançando.
Treino, ainda poupando o ombro, filme do Blomkamp e uma ideia de finalmente ter aulas de guitarra. Conto para concurso que vai avançando.
Começo o ano a entrar no mar até aos tornozelos. A água está óptima, o dia solarengo. O surfskate ondula ao longo da Foz. A viagem até casa é feliz, encontro uma alma gémea a conduzir o uber. Rimo-nos com sermos trapalhões que nem por isso deixam de andar de skate ou surfar, e que se levantam sempre, mesmo de depois de cair de patins ou de halfbike. Há muito tempo que não me ria assim com um desconhecido. Seja 2025 um ano de boas interações com as outras pessoas.
Entrar no vigésimo quinto ano depois de 2000 com os dois pés, o coração, os músculos e dúvidas, ossos e desejos, de sorriso em riste e alma desdentada, a pedalar, latas a tilintar pelo chão assinalando o meu matrimónio com a vida.
Tales of The Loop é daquelas séries que se saboreiam, em que o binge seria quase criminoso. Assisto a cada episódio com parcimoniosa gula.
Pela primeira vez na minha vida, gosto de ir ao ginásio. A pequena comunidade de pessoas que reencontro duas vezes por semana motiva-me a regressar. É uma das surpresas boas que este ano teve.
Bico de um Prego continua a mexer comigo, como de resto a música toda dos Diabo na Cruz. É intrigante que música tão despudoradamente de baile seja também tão comovente.
Ontem, sete quilómetros de skate. Este mês, muito pouco exercício. Venha de vez a luz, para que o dia não acabe tão cedo e cheio de potencial.
Haqq al-Yaqin, dos OM, faz-me dançar a alma, enquanto o corpo é aquecido por um generoso sol de Inverno.