#002012 – 30 de Novembro de 2024
Sumac e Moor Mother. Mais um bom exemplo da colaboração entre músicos do rock e do hip-hop. Em Portugal, gostaria muito de escutar uma colaboração entre os Névoa e o Nerve.
Sumac e Moor Mother. Mais um bom exemplo da colaboração entre músicos do rock e do hip-hop. Em Portugal, gostaria muito de escutar uma colaboração entre os Névoa e o Nerve.
Sobre tanta gente acreditar em mirabolantes teorias da conspiração, transformando em crença política empedernida o rocambolesco e delirante, vale a pena lembrar a observação de Mark Twain: “it's easier to fool people than to convince them they have been fooled”.
Poucos locais reais me transmitem (através das descrições a que tive acesso) uma sensação de distopia como Kowloon. Enoclofobia, palavra que aprendi, seria um dos muitos medos que estes espaços densamente povoados me instigariam. Mas poderia, ao menos, escutar Kowloon Walled City, som que parece mesmo um grito de quem quer respirar, uma súplica de liberdade. Conheci a banda primeiro. E depois de saber a que se referia o nome, o tom da sua música fez ainda mais sentido.
Emagrecer deveria ser objetivo fácil para um autista. É quantificável e simples de medir, sem ambiguidades. Mas sou também bipolar, e avanço e recuo segundo a intensidade do meu entusiasmo. Ainda assim, vou emagrecendo. Ao fazer 50 anos quero estar mais saudável do que agora.
Escuto “Blood of a Pomegranate”. Danço por dentro, muito, e até por fora.
Em “In The Eye of The Storm” Varoufakis avisa que os fascistas, para ganhar poder, não têm de ganhar eleições. Basta-lhes forçar a narrativa, o centro político, mais e mais para a extrema direita. É já isto aquilo a que temos assistido, até em Portugal.
A caminho do oftalmologista. Passados 40 anos, volto a usar óculos.
Livros como The New Dinosaurs, que são descritos como obras de zoologia especulativa, mostram como a ficção influencia a ciência.
Envelhecer tem sido andar a remendar o corpo. Dentes, varizes, espondilite, visão, joelhos, ombro, cervical, rins. Começo a compreender a atracção pelo imaginário cyborg. Dava mesmo muito jeito poder substituir peças deste corpo desengonçado e ferrugento.
Cantam os Lungfish: “O, the devil is a flower / Plucked from a cloud”.