Um entusiasmo de açúcar a cair em água. A agitação dissolve-se como aroma de uma quietude feliz. Mais espaço para o que é. Tempo pousado nas árvores, sem pressa de levantar voo. Tudo com sabor a futuro.
Não é o mundo que é pequeno. É a luz interior das pessoas que é vasta.
Conhecer alguém, um rosto de um novo infinito. Voltar a acreditar no mundo, pausar a descrença no próprio acto de acreditar.
Apercebo-me agora que, novo, era muito mais paciente. Era capaz de uma quietude, um encarar de frente o momento, que já não tenho, quase nunca. Fui mais forte, por resistir menos à realidade.