#001417 – 22 de Julho de 2023
Dissolvo uma persistente fragilidade com episódios de Inside no. 9.
Dissolvo uma persistente fragilidade com episódios de Inside no. 9.
Chris Corsano & Bill Orcutt. Segunda-feira e barba comprida. Sono.
O que me falta sempre e mais é o tempo. É encontrá-lo, esquecendo-o.
Não me lembrava do nome dos Nansarunai. À procura de um álbum desta banda indonésia de black metal na minha lista do Bandcamp, tropeço de novo em BACKXWASH. Ainda que me perdi. Volto a surpreender-me com tão visceral imaginário visual e sonoro. Nem o Ice Tea poderia sonhar em produzir hip-hop tão pesado.
Huun-Huur-Tu é “world music”, já os Otyken fazem lembrar a Eurovisão.
Emil Johansson, mesmo depois de lesionado, volta a ganhar. Frederico Morais, vindo de uma série de bons resultados, é eliminado na primeira ronda. Vejo desporto. Conjugação tão estranha como “pensar água”.
100 Cymbals do Ryoji Ikeda, em Serralves. O drone deixou-me em transe.
O último mês mostrou-me que a guitarra e a bicicleta não são brinquedos. São componentes da minha sanidade mental. Bastaram dois dias a pedalar e uma hora a tocar para dissipar a ansiedade e a depressão.
Os instrumentos musicais têm vontade própria. Personalidade, inclinações. A minha semi-acustíca veio, depois de reparada. Assim que pego nela e surge uma canção. Não tive de fazer nada, bastou deixar que as cordas soassem e uma melodia veio, já com letra e tudo.
A Microsoft tinha comprado o GitHub. E agora a Meta passa a usar o ActivityPub. Os gigantes totalitários apropriam-se dos espaços de diferença e abertura. Há o risco de expressões como open source e distributed software, no futuro, serem apenas anacronismos, ou etiquetas de marketing, já completamente vazias de substância e significado.